quinta-feira, 26 de abril de 2007

Movimento LPB

Trecho de uma entrevista concedida por Luis Eduardo Matta à Revista Istoé Gente:

O que é o movimento Literatura Popular Brasileira?

Não é exatamente um movimento, mas resultado de uma inquietação minha, que me levou a publicar alguns artigos. Nós não temos no Brasil uma tradição de “literatura de entretenimento”. A literatura brasileira é extraordinária, mas, em geral, muito sofisticada. Com isso, os leitores comuns acabaram migrando em massa para a literatura estrangeira. Eu pergunto: será que nós, brasileiros, somos incapazes de escrever como Danielle Steel, Sidney Sheldon ou Dan Brown? Escrever boa ficção de entretenimento é difícil, mas os brasileiros poderiam fazer isso muito bem.

Para ler o resto da entrevista (só mais duas perguntas além desta) é só clicar no link abaixo.

http://www.terra.com.br/istoegente/338/pda/ping-pong_com_luis_eduardo_m.htm

Para quem quer conhecer melhor as idéias de Luis Eduardo Matta sugiro acessar a postagem "Literatura Popular 2" de 20 de março de 2007 e clicar nos links.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

1º Fórum Estadual de Literatura Infantil e Juvenil do RS

Neste dia 18 de abril ocorreu também o 1º Fórum Estadual de Literatura Infantil e Juvenil do RS, do qual participei. E foi MUI-TO BOM!
Diversos professores, bibliotecários, autores, jornalistas e outros profissionais participaram do evento.
Eu fiquei impressionado pelo tanto que aprendi e pelo tanto de gente que conheci. Participei de duas oficinas (com os autores Christina Dias e Caio Riter, bons demais) e de diversas outras atividades. Foi muito legal conhecer e conversar com autores gaúchos de tanta qualidade. Eu que sou meio novo na área fiquei ainda meio bobo da ter essa oportunidade.
Aliás, para quem quiser conhecer esses autores aconselho a entrar no site da Associação Gaúcha de Escritores e clicar nos Links dos sites pessoais. Só tem gente fera!
Outro jeito é ficar atento às oportunidades do tipo oficinas, feiras ou visitas à escolas.
Abaixo reproduzo parte da notícia veiculada no dia 12 de abril no site da Prefeitura de Porto Alegre.
"Fórum debate Literatura Infantil e Juvenil
O I Fórum Estadual de Literatura Infantil e Juvenil do RS: Compromisso e Qualidade será realizado nos dias 18 e 19 de abril, no Teatro Renascença. O evento trará a Porto Alegre a Professora Doutora Marisa Lajolo (Unicamp), autora, entre outros títulos, de Monteiro Lobato, Um Brasileiro Sob Medida e A Formação da Leitura no Brasil, escrito em co-autoria com Regina Zilberman. Lajolo fará a conferência de abertura: A Qualidade do Texto no Livro Infantil e Juvenil.
O Fórum tem por objetivo discutir a qualidade literária do que é produzido para crianças e jovens pelo mercado editorial brasileiro, bem como as políticas públicas para facilitar o acesso desse público aos livros. Para isso, o evento conta com a participação de especialistas no assunto, como as professoras e escritoras Regina Zilberman e Jane Tutikian, e de relatos de experiências de escritores e de alguns dos mais bem sucedidos projetos de promoção da leitura no RS, como o Fome de Livro, o Adote Um Escritor e A Literatura Bate a Sua Porta.
Durante a tarde do dia 18, vários escritores conversarão com o público a respeito de sua produção literária. No dia 19, quatro oficinas de discussão e práticas sobre o tema serão oferecidas aos participantes."
O evento teve a idealização e curadoria da escritora Marô Barbieri e contou com o apoio da Ulbra/Guaíba, Associação Gaúcha de Escritores - Ages, Câmara Rio-Grandense do Livro e Restaurante Birra & Pasta.

Dia Nacional do Livro Infantil - 18 de Abril

Para quem não sabe o dia 18 de Abril é o Dia Nacional do Livro Infantil. Este ano a data marcou também os 125 anos do nascimento de Monteiro Lobato. O dia 18 de abril foi justamente escolhido por ser o aniversário do escritor.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Reinações de Narizinho: Indicação de Livro

Tenho um exemplar do livro “Reinações de Narizinho” editado pela Companhia Editora Nacional em 1945. É um tesouro familliar. Foi um presente dado à minha mãe nos seus tempos de meninice e recentemente passado para mim. É um daqueles livros de capa dura tipo biblioteca, daquelas grossas mesmo, com as páginas já amareladas e cheio de ilustrações de estilo simples mas bem bacanas. Já o li três ou quatro vezes sendo a última delas no ano de 2006. Cada vez que o leio admiro mais seu criador. É incrível como Monteiro Lobato consegue expressar as idéias dos personagens, e suas, em última análise, criando neologismos tão engraçados e interessantes. Geralmente as crianças conhecem “O Sítio do Pica-Pau Amarelo” somente em uma de suas versões televisivas. Uma ou outra, que tenha pais um pouco mais interessados na formação cultural dos filhos, teve acesso aos livros. Admito que as versões para televisão são encantadoras e eu também guardo boas lembranças de toda turma do “Sítio” na versão dos anos 70. Não precisamos ler os livros ao invés de assistir na TV, podemos fazer os dois. Mas DEVEMOS ler também. As crianças devem ter o direito de imaginar o que Monteiro Lobato escreveu e não só receber o pacote pronto do que alguém já imaginou por elas.
É meio óbvio recomedar a leitura de Monteiro Lobato, mas experimente perguntar por aí quem realmente leu alguma coisa dele. Quase todo mundo dirá que conhece as histórias do “Sítio” e, um grupo menor, de Jeca Tatu, mas ler mesmo, poucos leram. Isso referindo-se ao público médio, é claro que aqueles que lêem desde a infância devem ter lido mais de um livro dele.
Portanto, se você é adulto e não leu, por exemplo, “Reinações de Narizinho”, não se acanhe, dê um jeito de conseguir o livro e tenha uns bons momentos de diversão. E recomende para os seus filhos. É uma boa desculpa para não ter que dar maiores explicações se encontrarem o livro na cabeceira de sua cama.
Boa leitura!

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Para Conhecer Sérgio Rodrigues

Abaixo apresento dois links. Os dois fazem referência à Sérgio Rodrigues, escritor com vários livros publicados, e editor do blog “todoprosa”, sobre literatura contemporânea (muito bom mesmo!). O primeiro link é para o referido blog, e o segundo é um link para a entrevista que o editor do “Digestivo Cultural”, Júlio Daio Borges, fez com o Sérgio.
Na entrevista Sérgio trata de vários assuntos interessantes (para quem gosta de literatura, é claro), entre outros: a influência da internet na literatura, o mercado editorial brasileiro, o conflito entre atuar como escritor e crítico, e a crítica literária brasileira.
Interessante também é o conselho que ele dá no final da entrevista para os novos escritores.
Vale a pena dar uma olhada na entrevista.

http://todoprosa.nominimo.com.br

http://www.digestivocultural.com/entrevistas/entrevista.asp?codigo=12

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Citação em Revista

Para os que acompanham este modesto blog, informo que o mesmo foi citado (brevemente, mas foi) pela revista digital "Digestivo Cultural" com referência às idéias apresentadas na área da literatura. O site do "Digestivo Cultural" recebe mais de 500 mil acessos por mês! Quem quiser conferir é só clicar no link abaixo.

http://www.digestivocultural.com/blog/default.asp?codigo=1279

quarta-feira, 4 de abril de 2007

As Crônicas de Nárnia: Indicação de Livro

No início desse ano acabei de ler o Volúme Único de “ As Crônicas de Nárnia”. Confesso que resolvi lê-lo depois da tremenda divulgação que a história teve após sua adaptação para o cinema. Mas, na verdade, apenas um dos sete livros que compõem a coleção foi filmado. “O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa” foi o primeiro a ser escrito apesar de, cronologicamente, não ser o primeiro da série. “O Leão, ...” seria o segundo, sendo antecedido por outro livro chamado “O Sobrinho do Mago”, entretanto o próprio autor nunca se preocupou muito com essa questão de cronologia. A série toda foi escrita entre 1950 e 1956. A edição que li, editada pela Martins Fontes, adota a sequência cronológica e não a original de publicação. Parece, que dessa forma fica mais fácil de ler, mas os livros são praticamente independentes uns dos outros e pouca coisa se perde se não lermos todos, apesar da leitura completa valer a pena.
A história do livro é a história de Nárnia, desde sua criação até final dos tempos. Lá habitam criaturas mitológicas e animais que falam, além dos personagens humanos. Todos os sete livros são divertidos e cheios de aventuras. Cada história é narrada usando a dosagem certa entre descrições da paisagem e ações/diálogos. C.S. Lewis, o autor, escreve numa linguagem fácil para crianças e, ao mesmo, tempo, interessante para jovens e adultos. As ilustrações (as originais na edição que li), uma no início de cada livro e de cada capítulo, são belíssimas e devem ser apreciadas com bastante atenção.
A temática cristã é bem evidente e a representação de Jesus Cristo através do leão Aslam é bem interessante. Apesar disso, Lewis nunca admitiu essa intenção diretamente. Para quem é religioso a série tem ainda mais esse atrativo, podemos traçar vários paralelos com o evangelho e a vida de Jesus Cristo.
No final dessa edição da Martins Fontes consta ainda um pequeno ensaio do autor sobre maneiras de escrever para crianças, onde Lewis brilhantemente defende a questão de adultos também poderem ler contos de fadas sem que sejam considerados mentalmente atrasados ou coisa parecida, tema que já abordei na postagem do dia 21 de março sobre literatura infanto-juvenil, citando inclusive as palavras de Lewis.
Para maiores detalhes, em sites como o da wikipédia (http://pt.wikipedia.org/) pode-se encontrar quase todos as informações que se desejar.
Boa leitura!

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Ilustradores




Considero essencial para quem trabalha com literatura infantil ou juvenil a presença e a qualidade das ilustrações. No meu primeiro livro, O Rei e o Camaleão, desde o início fiz questão de colocar ilustrações e o Léo(Nardo) fez mágica no escasso tempo que tínhamos para entregar o projeto pronto. No meu próximo livro, que eu espero que seja editado até o final do ano, o Léo vai fazer a capa e pedi que um outro ótimo ilustrador fizesse as ilustrações internas. Tanto o Léo quanto o Vagner são ilustradores super talentosos, apesar dos estilos diferentes, como podemos ver nos exemplos acima. As coloridas são do Léo e as preto e branco do Vagner. O Léo vem das artes plásticas enquanto o Vagner é oriundo das histórias em quadrinhos e do grafite. Indepentendemente dessa diferença de estilo os dois são feras. Abaixo segue um brevíssimo currículo dos dois:

Léo(Nardo) Pereira iniciou-se na atividade da pintura em 1998 e, desde lá, mantém-se nesta prática. É estudante do curso de graduação em artes plásticas, do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Já fez diversas exposições coletivas e individuais. Como ilustrador trabalhou em dois livros: “Amarela – Sem Páginas de Um Livro” composto por poemas da escritora Silvia Mara e “O Rei e o Camaleão” deste que vos escreve.

Vagner Santos dos Santos já produziu diversos trabalhos independentes em Fanzines de histórias em quadrinhos e projetos alternativos. Atualmente especializa-se na área de animação.