segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Convite Confraria de Dezembro (Fernanda Lopes de Almeida)

8º ENCONTRO DA REINAÇÕES: CONFRARIA DA LEITURA DE TEXTOS INFANTIS E JUVENIS.

No próximo dia 19 de dezembro, das 19h às 20h30min, na Letras & Cia, ocorre o 8º encontro da REINAÇÕES: Confraria da Leitura de textos infantis e juvenis. Nesta edição, o debate será, pela primeira vez, sobre a obra de uma autora brasileira: Fernanda Lopes de Almeida.
Fernanda é um dos nomes mais expressivos na área da literatura infantil brasileira a partir da década de 70. Seu livro “A fada que tinha idéias” teve sua primeira edição em 1971 e seu sucesso foi confirmado pela crítica especializada, que concedeu ao livro os seguintes prêmios: indicado pela FNLIJ como uma das cinco melhores obras infantis brasileiras de 1967-1971; incluído na Biblioteca Seletiva de Literatura Infantil da Unesco, no Ano Internacional do Livro (1972) e selecionado para o acervo permanente da Biblioteca Internacional para a Juventude, de Munique, em 1976.

Autora de livros, como: “A margarida friorenta”, “Gato que pulava em sapato”, “O equilibrista”, “Luciana na janela” e “Soprinho”, Fernanda Lopes de Almeida possui um obra de reconhecida qualidade literária, perceptível na magia e no encanto que suas histórias propõem, bem como no número de leitores que formou, e ainda forma, no Brasil.
Os encontros da REINAÇÕES são abertos a qualquer pessoa interessada e pretendem reunir pessoas interessadas em conversar, discutir e/ou ouvir análises e opiniões sobre livros destinados ao público infanto-juvenil, percebendo tais textos em seu aspecto de arte e de formação do leitor, independente de idade.

Com coordenação do Jajá Meneghotto, redatora da Escala, o 8º encontro ocorrerá na Livraria Letras & Cia, av.Oswaldo Aranha, 444.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Convite Confraria de Novembro (Peter Pan)

LETRAS & CIA LTDA
&
Reinações: Confraria da Leitura de Textos Infantis e Juvenis

CONVIDAM PARA O DEBATE
sobre o livro

PETER PAN
de James Barrie

Com coordenação do escritor Christian David

29 de novembro de 2007, quinta-feira, 19h30min
Na Letras & Cia, rua Oswaldo Aranha, 444



A Confraria pretende reunir, mensalmente, escritores e leitores de literatura infantil e juvenil, a fim de debater a produção literária voltada às crianças e aos adolescentes, destacando seu espaço e importância na formação de público leitor e seu caráter de Arte.
Para isso, a cada mês, ocorrerá o debate sobre um livro infanto-juvenil ou sobre a obra literária de um escritor.

Sobre Peter Pan:
A principal temática da história de Peter relaciona-se com o crescimento (ou não), querendo o personagem manter-se sempre criança, para assim evitar as responsabilidades da vida adulta. A Síndrome de Peter Pan tornou-se um termo psiquiátrico usado para descrever um adulto que receia os comprometimentos e/ou se recusa a agir conforme a sua idade. Os beijos de Wendy, o desejo de Peter em ter uma menina da sua idade que pudesse ser a sua mãe, os sentimentos conflituosos para com Wendy e Sininho (ambas representando diferentes arquétipos de mulheres) e o simbolismo da sua luta com Hook (Capitão Gancho) (tradicionalmente protagonizado pelo mesmo actor que representa o pai de Wendy).

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Convite Confraria de Outubro

Letras & Cia - Livraria e Café
&
Reinações: Confraria da Leitura de Textos Infantis e Juvenis

CONVIDAM PARA O DEBATE
sobre o livro

Histórias de bobos, bocós, burraldos e paspalhões,
de Ricardo Azevedo


Altamente recomendável – FNLIJ / 2001Prêmio Açorianos – Melhor Livro Infanto-Juvenil – SMC/PMPA / 2002
Com coordenação da professora e editora Elaine Maritza e
contação da história de Zé Burraldo, pelo escritor Hermes Bernardi


27 de outubro de 2007, sábado, 16h
Encontro ESPECIAL na 53ª Feira do livro de Porto Alegre
Ducha das Letras – Cais do Porto.


A Confraria pretende reunir, mensalmente, escritores e leitores de literatura infantil e juvenil, a fim de debater a produção literária voltada às crianças e aos adolescentes, destacando seu espaço e importância na formação de público leitor e seu caráter de Arte.
Para isso, a cada mês, ocorrerá o debate sobre um livro infanto-juvenil ou sobre a obra literária de um escritor.

Contos populares reunidos a partir de um ponto em comum: o herói tolo. Com ilustrações que remetem às xilogravuras, Ricardo nos apresenta heróis que diferem em muito do tipo mais comum encontrado nos contos populares: invencível, valente e que desafia as forças superiores ao invadir castelos e enfrentar dragões, bruxas e gigantes. Nestes quatro contos, os heróis são ingênuos e distraídos, confundem-se, fracassam, fazem mil coisas erradas em seus percursos. Na sua fragilidade, tornam-se muito mais parecidos com todos nós.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Roberto Causo Resenhou Meu Livro

O conhecido escritor e crítico de literatura do Terra Magazine, Roberto de Souza Causo resenhou o meu livro "O Rei e o Camaleão" na sua mais recente coluna. Para quem não o conhece Roberto de Sousa Causo é autor do romance A Corrida do Rinoceronte e segundo o Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica "A coluna de Roberto de Sousa Causo no Terra Magazine é a melhor referência que o gênero tem atualmente no país."

A crítica não foi feita só de elogios, mas Causo apontou bem alguns pontos a melhorar e no geral fez um crítica bem favorável. Quem quiser conferir é só clicar no link abaixo:

http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1948883-EI6622,00.html

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Autógrafos na Feira do Livro de Porto Alegre

No dia 29 de outubro, uma segunda-feira, às 19:30h estarei autografando o Livro "O Rei e o Camaleão" na Feira do Livro de Porto Alegre. Convido a todos os amigos e colegas a comparecerem ao evento.
Abraços à todos.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Terça Eu Conto pra Você!



Grande oportunidade que o Hermes Bernardi Jr. está nos dando com esse projeto dele. Vamos aproveitar!

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Confraria da Leitura de Textos Infantis e Juvenis

Ontem aconteceu o primeiro encontro da Confraria da Leitura de Textos Infantis e Juvenis e tivemos um ótimo debate sobre o livro "Reinações de Narizinho". O encontro teve ares de Cerimônia de Fundação da Confraria e contou com a presença de 14 pessoas, entre escritores, leitores, tradutores e professores. Abaixo reproduzo a chamada para o encontro de ontem que já dá uma explicada no objetivo da Confraria. O próximo encontro é dia 28 de junho e o livro a ser debatido é " Corda Bamba" de Lygia Bojunga.

Palavraria - Livraria-Café &
Reinações: Confraria da Leitura de Textos Infantis e Juvenis

CONVIDAM PARA O DEBATE

REINAÇÕES

Enfocando o livro Reinações de Narizinho,
de Monteiro Lobato

24 de maio de 2007, quinta-feira, 19h30
Na Palavraria - Livraria-Café

A Confraria pretende reunir, mensalmente, escritores e leitores de literatura infantil e juvenil, a fim de debater a produção literária voltada às crianças e aos adolescentes, destacando seu espaço e importância na formação de público leitor e seu caráter de Arte.

Para isso, a cada mês, ocorrerá o debate sobre um livro infanto-juvenil ou sobre a obra literária de um escritor.

Os encontros ocorrerão na PALAVRARIA: LIVRARIA-CAFÉ, rua Vasco da Gama, 165, Bairro Bom Fim, Porto Alegre-RS, das 19h30min às 21h, sempre na quarta quinta-feira de cada mês.

AGENDE-SE E PARTICIPE!

terça-feira, 15 de maio de 2007

Apoio à Cruzada de Luis Matta

Recomendo fortemente a leitura da coluna de Luis Eduardo Matta cujo link segue abaixo. Matta escreve brilhantemente sobre algumas mudanças que deveriam ocorrer para que se possibilitasse a formação de uma população leitora no Brasil. Transcrevo abaixo somente um pedacinho, mas recomendo mesmo a leitura na íntegra através do link.
"A leitura, a partir da pré-adolescência, é ensinada como uma obrigação chata, maçante, tediosa e não como uma forma de lazer, que pode ser tão ou mais estimulante do que um jogo de videogame ou mesmo uma ida ao cinema. É preciso que se fortaleça a idéia de que a leitura somente se incorpora aos nossos cotidianos e passa a fazer parte indissociável das nossas vidas quando é vista como uma atividade lúdica, simples, agradável, estimulante."

http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=2273

sexta-feira, 11 de maio de 2007

O Jogo do Exterminador: Indicação de Livro


Acabei de ler nessa semana o livro “O Orador dos Mortos” de Orson Scott Card. Esse livro é a continuação de um outro chamado “O Jogo do Exterminador”. Os dois são daqueles tipos de livros que depois que se começa a ler não se consegue mais largar. Pelo menos foi assim comigo. Na década de 80 os dois receberam os prêmios Hugo e Nébula que são dois dos maiores prêmios da Ficção Científica. Nunca ninguém tinha recebido os dois prêmios pelo mesmo livro, um é dado pela crítica e o outro pelo público, mas com OSC isso aconteceu, duas vezes.
Os dois livros estão em lugares de honra na minha biblioteca pessoal. São dois dos melhores livros de ficção científica que já li. Ou melhor, dois dos melhores livros que já li. Arrisco dizer que mesmo quem não gosta de ficção científica (o que geralmente acontece por preconceito injustificado, tema que pretendo abordar em outra postagem) vai se divertir muito com os livros. A foto da capa mais acima é a da nova versão em português do primeiro livro. Não foi esse que eu li. Li na versão antiga, o que não me impediu de virar fã de OSC.

Abaixo reproduzo parte da informação presente no site da DEVIR sobre o relançamento de “O Jogo do Exterminador” bem como sinopse e informações sobre o autor.

No romance, Ender Wiggin é uma criança de seis anos de idade, quando é recrutado para a Escola de Combate Espacial. No futuro criado por Orson Scott Card, a humanidade está em guerra com alienígenas invasores, e muitos dos combates são travados em outros sistemas solares, distantes do nosso. Como não existe uma tecnologia de vôo mais rápido que a luz, nessa ficção científica, os muito jovens são recrutados porque eles estarão maduros quando estiveram em batalha ou quando retornarem à Terra. Usar crianças-soldados como personagens também foi um modo do autor afirmar que toda guerra é um processo de destruição da inocência.
O Jogo do Exterminador (Ender's Game) é a história de Ender Wiggin, em quem os comandantes militares colocam todas as suas esperanças, e do que ele sofre para sobreviver ao processo de brutalização psicológica imposto às crianças na Escola de Combate. Para dramatizar esse processo e ilustrar as dificuldades da luta contra um inimigo alienígena, Orson Scott Card criou a idéia da "sala de combate", onde as crianças ensaiam batalhas em gravidade-zero.
Hoje em dia, mesmo 21 anos depois da sua publicação original, este livro ainda é best-seller no mundo da ficção científica, e se encontra em andamento o projeto de transformá-lo em filme, atualmente na fase de pré-produção. Conforme o próprio autor informa na introdução, o livro é estudado nos mais diversos cursos, inclusive em cursos de filosofia, em classes especiais para crianças super-dotadas e em escolas militares e de negócios. Sua seqüência, Orador dos Mortos, também foi best-seller e recebeu os mesmos prêmios Hugo e Nebula, um ano depois.
O romance de ficção científica O Jogo do Exterminador foi originalmente lançado nos Estados Unidos em 1985. Ele é uma expansão da noveleta O Jogo do Exterminador, que foi a grande responsável pelo fato de seu autor, Orson Scott Card, ter recebido o Prêmio John W. Campbell, Jr. de melhor escritor estreante, em 1978. A versão romance recebeu os prêmios Hugo 1986 e Nebula 1985 - os dois principais prêmios da ficção científica em língua inglesa. O livro também está na lista de clássicos de John Clute, considerado um dos principais críticos de ficção científica. O Jogo do Exterminador foi publicado no Brasil em 1990, com esse mesmo título, pela Editora Aleph, quando recebeu o Prêmio Nova de Ficção Científica, conferido pela comunidade brasileira de FC.
A Devir o lança com uma nova tradução de Carlos Ângelo, o tradutor de Tropas Estelares (também um filme), de Robert A. Heinlein, e com uma introdução especial do próprio Orson Scott Card. Essa é a "versão definitiva" do autor, lançada nos Estados Unidos em 1991, contendo revisões e essa introdução.
Card nasceu no Estado de Washington, Estados Unidos, e cresceu na Califórnia, Arizona, e Utah. Serviu como missionário da Igreja dos Santos dos Últimos Dias no Brasil no início da década de 1970. Parte da sua experiência no Brasil aparece no romance Orador dos Mortos, a seqüência de O Jogo do Exterminador. Card também dá aulas e oficinas, e dirige peças de teatro. Atualmente ocupa a posição de professor de escrita e de literatura na Southern Virginia University.
É autor das séries Homecoming e Tales of Alvin Maker, todas best-sellers, assim como os seus romances de fantasia contemporânea Magic Street, Enchantment e o polêmico Lost Boys.
A Primeira Saga de Ender é composta de O Jogo do Exterminador, Orador dos Mortos, Xenocida e Os Filhos da Mente (nos planos de publicação da Devir), iniciada em 1985. Mais recentemente, Card retomou a saga com uma série paralela: Ender's Shadow, Shadow of the Hegemon, Shadow Puppets e Shadow of Giant - todos best-sellers nacionais nos EUA e em vários países de língua inglesa. Um volume de contos narrando como Ender conheceu alguns dos principais coadjuvantes da saga, First Meetings in Ender's Universe, também deverá publicado pela Devir.
Orson Scott Card vive em Greensboro, Carolina do Norte, com sua esposa, Kristine Allen Card, e a filha caçula do casal, Zina Margaret.

Crítica Especializada

"Romance vencedor dos Prêmios Hugo e Nebula"; "Um dos mais persistentes best-sellers da ficção científica" e "Versão definitiva, com uma introdução especial do autor".
"O Jogo do Exterminador é um romance comovente e cheio de surpresas que parecem inevitáveis, depois que são explicadas."
- New York Times Book Review

"Card compreende a condição humana e tem coisas de real valor a dizer a respeito dela. Ele conta a verdade bem - no fim das contas, o único critério de grandeza. O Jogo do Exterminador ainda estará descobrindo novos leitores quando noventa e nove por cento dos livros publicados neste ano estiveram completamente esquecidos."
- Gene Wolfe

"[Este] romance de Card é ao mesmo tempo um história envolvente de aventura no espaço, e uma contundente condenação da mente militarista."
- Library Journal

"Não vi ninguém que alcançasse a popularidade de Orson Scott Card, seja com leitores ou críticos, desde Robert Heinlein em seu auge, quarenta anos atrás."
- Isaac Asimov

"Uma história brilhante, contada tão rápido que não conseguimos parar para pensar.... Card é importante porque o que ele diz é importante... E Card é importante por causa da habilidade quase demoníaco da sua escrita, que parece ser clara e aberta, mas que é deliberadamente concebida para balançar nossas mentes - e o faz espantosamente bem."
- John Cluted


Abaixo segue o link para quem quiser ler no próprio site da DEVIR.



quinta-feira, 26 de abril de 2007

Movimento LPB

Trecho de uma entrevista concedida por Luis Eduardo Matta à Revista Istoé Gente:

O que é o movimento Literatura Popular Brasileira?

Não é exatamente um movimento, mas resultado de uma inquietação minha, que me levou a publicar alguns artigos. Nós não temos no Brasil uma tradição de “literatura de entretenimento”. A literatura brasileira é extraordinária, mas, em geral, muito sofisticada. Com isso, os leitores comuns acabaram migrando em massa para a literatura estrangeira. Eu pergunto: será que nós, brasileiros, somos incapazes de escrever como Danielle Steel, Sidney Sheldon ou Dan Brown? Escrever boa ficção de entretenimento é difícil, mas os brasileiros poderiam fazer isso muito bem.

Para ler o resto da entrevista (só mais duas perguntas além desta) é só clicar no link abaixo.

http://www.terra.com.br/istoegente/338/pda/ping-pong_com_luis_eduardo_m.htm

Para quem quer conhecer melhor as idéias de Luis Eduardo Matta sugiro acessar a postagem "Literatura Popular 2" de 20 de março de 2007 e clicar nos links.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

1º Fórum Estadual de Literatura Infantil e Juvenil do RS

Neste dia 18 de abril ocorreu também o 1º Fórum Estadual de Literatura Infantil e Juvenil do RS, do qual participei. E foi MUI-TO BOM!
Diversos professores, bibliotecários, autores, jornalistas e outros profissionais participaram do evento.
Eu fiquei impressionado pelo tanto que aprendi e pelo tanto de gente que conheci. Participei de duas oficinas (com os autores Christina Dias e Caio Riter, bons demais) e de diversas outras atividades. Foi muito legal conhecer e conversar com autores gaúchos de tanta qualidade. Eu que sou meio novo na área fiquei ainda meio bobo da ter essa oportunidade.
Aliás, para quem quiser conhecer esses autores aconselho a entrar no site da Associação Gaúcha de Escritores e clicar nos Links dos sites pessoais. Só tem gente fera!
Outro jeito é ficar atento às oportunidades do tipo oficinas, feiras ou visitas à escolas.
Abaixo reproduzo parte da notícia veiculada no dia 12 de abril no site da Prefeitura de Porto Alegre.
"Fórum debate Literatura Infantil e Juvenil
O I Fórum Estadual de Literatura Infantil e Juvenil do RS: Compromisso e Qualidade será realizado nos dias 18 e 19 de abril, no Teatro Renascença. O evento trará a Porto Alegre a Professora Doutora Marisa Lajolo (Unicamp), autora, entre outros títulos, de Monteiro Lobato, Um Brasileiro Sob Medida e A Formação da Leitura no Brasil, escrito em co-autoria com Regina Zilberman. Lajolo fará a conferência de abertura: A Qualidade do Texto no Livro Infantil e Juvenil.
O Fórum tem por objetivo discutir a qualidade literária do que é produzido para crianças e jovens pelo mercado editorial brasileiro, bem como as políticas públicas para facilitar o acesso desse público aos livros. Para isso, o evento conta com a participação de especialistas no assunto, como as professoras e escritoras Regina Zilberman e Jane Tutikian, e de relatos de experiências de escritores e de alguns dos mais bem sucedidos projetos de promoção da leitura no RS, como o Fome de Livro, o Adote Um Escritor e A Literatura Bate a Sua Porta.
Durante a tarde do dia 18, vários escritores conversarão com o público a respeito de sua produção literária. No dia 19, quatro oficinas de discussão e práticas sobre o tema serão oferecidas aos participantes."
O evento teve a idealização e curadoria da escritora Marô Barbieri e contou com o apoio da Ulbra/Guaíba, Associação Gaúcha de Escritores - Ages, Câmara Rio-Grandense do Livro e Restaurante Birra & Pasta.

Dia Nacional do Livro Infantil - 18 de Abril

Para quem não sabe o dia 18 de Abril é o Dia Nacional do Livro Infantil. Este ano a data marcou também os 125 anos do nascimento de Monteiro Lobato. O dia 18 de abril foi justamente escolhido por ser o aniversário do escritor.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Reinações de Narizinho: Indicação de Livro

Tenho um exemplar do livro “Reinações de Narizinho” editado pela Companhia Editora Nacional em 1945. É um tesouro familliar. Foi um presente dado à minha mãe nos seus tempos de meninice e recentemente passado para mim. É um daqueles livros de capa dura tipo biblioteca, daquelas grossas mesmo, com as páginas já amareladas e cheio de ilustrações de estilo simples mas bem bacanas. Já o li três ou quatro vezes sendo a última delas no ano de 2006. Cada vez que o leio admiro mais seu criador. É incrível como Monteiro Lobato consegue expressar as idéias dos personagens, e suas, em última análise, criando neologismos tão engraçados e interessantes. Geralmente as crianças conhecem “O Sítio do Pica-Pau Amarelo” somente em uma de suas versões televisivas. Uma ou outra, que tenha pais um pouco mais interessados na formação cultural dos filhos, teve acesso aos livros. Admito que as versões para televisão são encantadoras e eu também guardo boas lembranças de toda turma do “Sítio” na versão dos anos 70. Não precisamos ler os livros ao invés de assistir na TV, podemos fazer os dois. Mas DEVEMOS ler também. As crianças devem ter o direito de imaginar o que Monteiro Lobato escreveu e não só receber o pacote pronto do que alguém já imaginou por elas.
É meio óbvio recomedar a leitura de Monteiro Lobato, mas experimente perguntar por aí quem realmente leu alguma coisa dele. Quase todo mundo dirá que conhece as histórias do “Sítio” e, um grupo menor, de Jeca Tatu, mas ler mesmo, poucos leram. Isso referindo-se ao público médio, é claro que aqueles que lêem desde a infância devem ter lido mais de um livro dele.
Portanto, se você é adulto e não leu, por exemplo, “Reinações de Narizinho”, não se acanhe, dê um jeito de conseguir o livro e tenha uns bons momentos de diversão. E recomende para os seus filhos. É uma boa desculpa para não ter que dar maiores explicações se encontrarem o livro na cabeceira de sua cama.
Boa leitura!

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Para Conhecer Sérgio Rodrigues

Abaixo apresento dois links. Os dois fazem referência à Sérgio Rodrigues, escritor com vários livros publicados, e editor do blog “todoprosa”, sobre literatura contemporânea (muito bom mesmo!). O primeiro link é para o referido blog, e o segundo é um link para a entrevista que o editor do “Digestivo Cultural”, Júlio Daio Borges, fez com o Sérgio.
Na entrevista Sérgio trata de vários assuntos interessantes (para quem gosta de literatura, é claro), entre outros: a influência da internet na literatura, o mercado editorial brasileiro, o conflito entre atuar como escritor e crítico, e a crítica literária brasileira.
Interessante também é o conselho que ele dá no final da entrevista para os novos escritores.
Vale a pena dar uma olhada na entrevista.

http://todoprosa.nominimo.com.br

http://www.digestivocultural.com/entrevistas/entrevista.asp?codigo=12

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Citação em Revista

Para os que acompanham este modesto blog, informo que o mesmo foi citado (brevemente, mas foi) pela revista digital "Digestivo Cultural" com referência às idéias apresentadas na área da literatura. O site do "Digestivo Cultural" recebe mais de 500 mil acessos por mês! Quem quiser conferir é só clicar no link abaixo.

http://www.digestivocultural.com/blog/default.asp?codigo=1279

quarta-feira, 4 de abril de 2007

As Crônicas de Nárnia: Indicação de Livro

No início desse ano acabei de ler o Volúme Único de “ As Crônicas de Nárnia”. Confesso que resolvi lê-lo depois da tremenda divulgação que a história teve após sua adaptação para o cinema. Mas, na verdade, apenas um dos sete livros que compõem a coleção foi filmado. “O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa” foi o primeiro a ser escrito apesar de, cronologicamente, não ser o primeiro da série. “O Leão, ...” seria o segundo, sendo antecedido por outro livro chamado “O Sobrinho do Mago”, entretanto o próprio autor nunca se preocupou muito com essa questão de cronologia. A série toda foi escrita entre 1950 e 1956. A edição que li, editada pela Martins Fontes, adota a sequência cronológica e não a original de publicação. Parece, que dessa forma fica mais fácil de ler, mas os livros são praticamente independentes uns dos outros e pouca coisa se perde se não lermos todos, apesar da leitura completa valer a pena.
A história do livro é a história de Nárnia, desde sua criação até final dos tempos. Lá habitam criaturas mitológicas e animais que falam, além dos personagens humanos. Todos os sete livros são divertidos e cheios de aventuras. Cada história é narrada usando a dosagem certa entre descrições da paisagem e ações/diálogos. C.S. Lewis, o autor, escreve numa linguagem fácil para crianças e, ao mesmo, tempo, interessante para jovens e adultos. As ilustrações (as originais na edição que li), uma no início de cada livro e de cada capítulo, são belíssimas e devem ser apreciadas com bastante atenção.
A temática cristã é bem evidente e a representação de Jesus Cristo através do leão Aslam é bem interessante. Apesar disso, Lewis nunca admitiu essa intenção diretamente. Para quem é religioso a série tem ainda mais esse atrativo, podemos traçar vários paralelos com o evangelho e a vida de Jesus Cristo.
No final dessa edição da Martins Fontes consta ainda um pequeno ensaio do autor sobre maneiras de escrever para crianças, onde Lewis brilhantemente defende a questão de adultos também poderem ler contos de fadas sem que sejam considerados mentalmente atrasados ou coisa parecida, tema que já abordei na postagem do dia 21 de março sobre literatura infanto-juvenil, citando inclusive as palavras de Lewis.
Para maiores detalhes, em sites como o da wikipédia (http://pt.wikipedia.org/) pode-se encontrar quase todos as informações que se desejar.
Boa leitura!

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Ilustradores




Considero essencial para quem trabalha com literatura infantil ou juvenil a presença e a qualidade das ilustrações. No meu primeiro livro, O Rei e o Camaleão, desde o início fiz questão de colocar ilustrações e o Léo(Nardo) fez mágica no escasso tempo que tínhamos para entregar o projeto pronto. No meu próximo livro, que eu espero que seja editado até o final do ano, o Léo vai fazer a capa e pedi que um outro ótimo ilustrador fizesse as ilustrações internas. Tanto o Léo quanto o Vagner são ilustradores super talentosos, apesar dos estilos diferentes, como podemos ver nos exemplos acima. As coloridas são do Léo e as preto e branco do Vagner. O Léo vem das artes plásticas enquanto o Vagner é oriundo das histórias em quadrinhos e do grafite. Indepentendemente dessa diferença de estilo os dois são feras. Abaixo segue um brevíssimo currículo dos dois:

Léo(Nardo) Pereira iniciou-se na atividade da pintura em 1998 e, desde lá, mantém-se nesta prática. É estudante do curso de graduação em artes plásticas, do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Já fez diversas exposições coletivas e individuais. Como ilustrador trabalhou em dois livros: “Amarela – Sem Páginas de Um Livro” composto por poemas da escritora Silvia Mara e “O Rei e o Camaleão” deste que vos escreve.

Vagner Santos dos Santos já produziu diversos trabalhos independentes em Fanzines de histórias em quadrinhos e projetos alternativos. Atualmente especializa-se na área de animação.

quarta-feira, 28 de março de 2007

Concurso de Contos

A Literalis Editora está promovendo seu 1º Concurso de Contos. As inscrições vão até 30 de abril. Parece uma boa oportunidade para quem quer tentar o ingresso na carreira literária ou simplesmente contar aquela história que tem na cabeça. Além de premiação em dinheiro os contos escolhidos poderão fazer parte de um livro, o que é sempre bacana. Maiores informações no site abaixo:

http://www.literalis.com.br/regulamento.html

segunda-feira, 26 de março de 2007

Fumproarte

Para quem está escrevendo ou já escreveu um livro e nunca conseguiu publicar, mas gostaria, uma opção, para quem mora em Porto Alegre, é tentar um financiamento pelo Fumproarte da Prefeitura de Porto Alegre. Eles financiam até 80% do custo da edição. A cada semestre é publicado um edital com as normas para a submissão de projetos de várias áreas artísticas, inclusive de literatura. As inscrições para este semestre já encerraram, mas no próximo semestre novos projetos serão aceitos, e, neste ano, a verba para esses financiamentos aumentou em 70%! Quem quiser dar uma olhada deve entrar no link abaixo e pesquisar no site. É interessante baixar o edital desse semestre para começar a conhecer os requisitos e montar o projeto. Não é nada impossível! Vale mesmo a pena fazer uma tentativa. Eu não acreditei muito quando me falaram dessa possibilidade, mas, felizmente, uma amiga insistiu comigo e, graças a isso, fui contemplado com o financiamento que resultou na publicação do meu livro. O negócio é acreditar e produzir!

http://www2.portoalegre.rs.gov.br/fumproarte/

quarta-feira, 21 de março de 2007

Infanto-juvenil

Quando escrevi meu primeiro livro não pensei para qual público escrevia. Escrevi o que eu gostaria de ler, uma história divertida e que prendesse a atenção do leitor. Após ter finalizado o livro, lançado em 2006, percebi que era destinado para um público juvenil, mas que também interessaria adultos que apreciassem histórias de aventuras. No meu primeiro contato com a editora fui classificado como literatura infanto-juvenil. Nada contra. Mas inibe uma porção de gente de ler e comprar o livro. Em primeiro lugar não há nada errado em adultos lerem literatura infanto-juvenil ou juvenil, existe o preconceito, mas é completamente infundado. Como dizia C.S. Lewis (o criador de “As Crônicas de Nárnia”), “uma valsa não pode ser boa só enquanto você a está dançando”. Se um livro é bom, ele é bom sempre, tenha você 7, 37 ou 77 anos. Ao passo que, se o livro é ruim não importa em que idade você o leia, nunca vai agradá-lo. Lewis dizia também que amadurecer é acrescentar experiências e não trocá-las por outras, isso não seria amadurecimento e sim, simples mudança. Não é preciso deixar de gostar de limonada para passar a gostar de outra bebida. Da mesma forma não é preciso deixar de gostar de contos de fadas para poder ler o que consideramos literatura adulta. Bons livros duram para sempre. Livros considerados clássicos da literatura juvenil universal vivem sendo adaptados para o cinema e assistimos todos sem pestanejar, sabendo que são filmes de aventuras e que são divertidos. Originalmente, essas histórias (Os Três Mosquiteiros, Robin Hood, Os Irmãos Corsos, O Conde de Monte Cristo, A Máscara de Ferro, e tantas outras), eram, e são até hoje, considerados literatura juvenil. Isso sem falar das adaptações de personagens de histórias em quadrinhos para as telas de cinema.
Ver no cinema pode, ler não pode. Por quê? O problema não é que não lemos literatura juvenil, o problema é que não lemos. E não lemos, muitas vezes, por que o hábito da leitura é associado (quase que no chicote, na cabeça dos adultos resultantes de uma escola que só ensina a ler os clássicos que são muitas vezes muito chatos), com leituras aborrecidas cheias de interpretações de texto e narrativas monótonas (e não me entendam mal, adoro ler muitos dos clássicos da nossa literatura, mas alguns são decididamente muito chatos!). Tudo isso para que a verdadeira literatura brasileira, e se tivermos sorte, universal, não seja contaminada pelas pálidas e desvirtuadas iniciativas de escritores sem talento e sem estilo. Se o livro não mudar a ordem social ou transformar o ser humano de alguma forma, não serve.
E sabe o que acontece então? Ninguém lê. Assistir no cinema é mais fácil. Mesmo que se perca metade da história e das intenções do autor. O cinema não tem esse preconceito. Envolve centenas de profissionais e eles querem trabalhar. Mas quando não se lê um livro, é quase só o autor que sofre. Pelo menos é o que se pensa.
Não se consegue enxergar que, alargando um pouco a visão e deixando os preconceitos de lado, centenas de profissionais da literatura também poderiam trabalhar e se envolver em projetos literários. Ler não faz só bem para a mente e para o espírito, faz também bem para o país já que abriria um novo mercado que envolveria milhares de empregos!
Mas voltando ao caso da literatura juvenil, quando perdemos o preconceito e aceitamos o conselho de C.S. Lewis e nos tornamos leitores amadurecidos, abrimos um leque de opções que antes nos era desconhecido.
Um segundo ponto é o fato de existir uma espécie de vácuo na definição das editoras sobre os gêneros literários. Se um livro é aventuresco e despojado de pretensões sociais elas não hesitam em colocar lá na ficha técnica, literatura infanto-juvenil. O que, pelo menos no meu modesto ponto de vista, é um erro. Existe uma certa confusão nessas definições, muitas vezes, tanto livros considerados como sendo para crianças pequenas quanto livros considerados como sendo para adolescentes recebem a mesma definição. Essa, além do fato de não lermos qualquer literatura e de acreditamos que precisamos deixar esses livros de lado por que já somos adultos, é a outra parte do preconceito contra a literatura dita infanto-juvenil.
Talvez, uma boa idéia, além de abandonar o preconceito, seria encontrar algum outro tipo de designação para livros desse tipo. Andei olhando pela web e já notei um certo movimento a esse respeito.
Por enquanto, o negócio é tomar coragem e continuar escrevendo, lendo e incentivando o povo a ler, apesar da correnteza puxar para o outro lado.

segunda-feira, 19 de março de 2007

Literatura Popular

Escolhi o termo "literatura popular" para poder ter liberdade na hora de indicar ou comentar quaisquer livros que achar que devo. Muitos livros que eu considero bons e interessantes não seriam considerados literatura por acadêmicos ou entendidos do assunto. Muito populares e sem conteúdo, diriam alguns, ou então, mal escritos e sem estilo, diriam outros. Dessa forma, autores como Dan Brown (O Código Da Vinci), J. R. R. Tolkien (O Senhor dos Anéis), J. K. Rowling (Harry Potter), Frank Herbert (da série “Duna”) e tantos outros, apesar de constarem das listas dos mais vendidos e cairem no gosto do público são considerados como literatura menor ou como alguma outra coisa que não, exatamente, literatura, e olhados com desdém por especialistas. Em meios mais eruditos, confessar que leu “O Código Da Vinci” é como cometer uma heresia, punível com excomunhão intelectual. E só estou falando dos exemplos mais óbvios e conhecidos. É claro que existe toda uma comunidade de leitores e críticos que lêem, comentam, premiam e divulgam esses livros, mas ainda é um grupo meio marginalizado e desprestigiado pelos supostos especialistas. Não que ser considerado boa literatura por uma meia dúzia de entendidos seja tão importante assim, mas seria legal ver esses bons livros e autores sendo reconhecidos. Quem não leu “Código da Vinci”? Ou pelo menos quem não gostaria de dar uma olhada no tal livro? Eu li. É bem divertido e traz algumas questões interessantes, e sinceramente, mesmo que alguém muito culto e inteligente me dissesse que o livro é um lixo, não me arrependeria de tê-lo lido. As vezes, um livro que só diverte pode também ser considerado um bom livro. Li também os outros do Dan Brown e, é claro, percebe-se que o estilo dele é meio repetitivo, mas ainda assim são bons livros que proporcionam bons momentos de diversão. Falei especificamente desse livro por ser um exemplo bem conhecido, mas poderia falar de centenas de outros. O primeiro livro da série “Duna” de Frank Herbert, por exemplo, é, na minha opinião, um clássico que todos deviam ler, mas a maioria nem sabe que esse livro existe.
Lembro que na escola éramos obrigados a ler uma série de livros de literatura brasileira. Gostei da maior parte deles, mas alguns eram muito chatos. Gostei dos de Machado de Assis, Josué Guimarães e até hoje vibro com Érico Veríssimo, mas ler “O Cortiço” foi um massacre! Acho que, na escola, deveríamos ler também alguma coisa de literatura universal, seria importante para a formação cultural, creio eu, bem mais do que se traumatizar com “O Cortiço”. Que tal alguma coisa de Charles Dickens, Victor Hugo ou H. G. Wells para variar?
Bom, o fato é que existem bons livros que não são formalmente incentivados a serem lidos.
Em literatura juvenil ou infanto-juvenil lembro que, dos indicados, li um ou outro bacana, mas deixei de ler vários por não saber que existiam (logo escreverei mais sobre literatura infanto-juvenil).
Mas, tirando os percalços do caminho, sobrevivi. E tomei gosto pela leitura.

sexta-feira, 16 de março de 2007

Saudações

Saudações à todos!

Em dezembro de 2006, lancei meu primeiro (mas, espero, não o único) livro. Com financiamento do FUMPROARTE da Prefeitura de Porto Alegre e distribuição pela editora Idéias a Granel, o livro "O Rei e o Camaleão" contou com a presença de mais de cem pessoas no seu coquetel de lançamento na Livraria Saraiva Mega Store em Porto Alegre, na noite de 13 de dezembro de 2006. Abaixo seguem breves sinopses das duas histórias contidas no livro:

O Rei e o Camaleão

O livro compõe-se de duas histórias destinadas ao público jovem e adulto. “O Monge Rei” passa-se em um reino fictício no que se poderia comparar à nossa idade média, época de reis, castelos e lutas de espada. Já “O Camaleão” é uma ficção espacial que conta a história de um agente secreto que tem a peculiar característica de ser um transmorfo. Ambas nos remetem àqueles sábados em que a geração que passou sua infância nos anos oitenta assistia a seriados enlatados e colecionava revistas em quadrinhos.

O Monge Rei
O Legítimo Rei de Fangot, Petrus, foi mantido afastado do reino por cinco anos, ferido em uma batalha ele perdeu a memória e acabou sendo colocado sob observação em um retiro monástico pelo usurpador do trono, Solano. Petrus, passa a ter sonhos com pedaços de memórias e acaba descobrindo quem realmente é. Começa, então sua busca por retomar o que é seu, seu reino, seu título e, principalmente sua esposa que, acreditando na morte do marido, está sendo obrigada a aceitar casar – se com o novo rei, o usurpador Solano. Petrus, em sua retomada, acaba encontrando diversos companheiros no caminho e com a ajuda deles pretende retomar Fangot.

O Camaleão
Um dos únicos sobreviventes da tragédia da colonização no planeta Bandeira 1, Meg Knox acabou se tornando um agente do SIGI, Serviço Intergalático de Inteligência. Sendo um transmorfo, Knox é sempre envolvido nas mais perigosas missões, dessa vez ele foi enviado ao Planeta Zara para personificar o governante do planeta, o ditador Sorbone, assegurando a entrega do poder as mãos do povo, como ele havia prometido. Infelizmente nada saiu como o planejado e um outro transmorfo é envolvido na história. Knox se vê em maus lençóis e precisa de toda a sua capacidade de persuasão e inteligência para consertar as coisas. Acaba, insperadamente, recebendo a ajuda de Saila, a segunda-em-comando no planeta. Junto com ela e mais alguns colaboradores precisam resolver a situação antes do início da conferência de paz.

O livro conta com dez belíssimas ilustrações de Léo(Nardo) Pereira que fez também os desenhos da capa e contra-capa. Este é o segundo livro ilustrado pelo artista.
Atualmente se encontra à disposição nas livrarias Saraiva Mega Store, Ventura e Cultura, sendo que nesta última pode ser adquirido em qualquer uma de suas lojas no Brasil.